segunda-feira, 30 de julho de 2007

E o nosso barranco?

Se identidade é algo que caracteriza /identifica uma pessoa ou coisa, então podemos dizer que o Poço Velho é um factor de identidade da nossa simpática aldeia. Mas não é o único. Quem não se recorda de um célebre barranco, outrora rodeado de "atabuas", e que dividia a nossa terra em duas bandas. Já se lá vai o tempo em que fazia algum sentido dizer “Vou além à outra banda”… Mas nos nossos dias e com as recentes remodelações do parque infantil, o nosso barranco foi tapado e esquecido. Ora, o Poço não gostou e nós também não! Afinal era um ponto histórico, presente desde o inicio e que inclusive está na origem do nome da nossa aldeia. Enfim, opções paisagísticas discutíveis, mas que temos que aceitar. Todavia, é de louvar o trabalho da Junta de Freguesia que remodelou o nosso parque infantil, apetrechando-o de baloiços e divertimentos mais seguros e modernos para as crianças (e não só) da nossa aldeia se divertirem e passarem uns momentos agradáveis. Disto gostámos (e muito).

terça-feira, 24 de julho de 2007

À distância de um clic...

Como somos uns divulgadores das mais diversas iniciativas não podíamos deixar passar em branco um outro site na net sobre a nossa terra!! E feito pelos mais pequenos…
Visitem…e lá podem encontrar uma breve apresentação da aldeia, alguns trabalhos feitos pelas crianças e fotografias de um espaço que está em sério risco de deixar de existir. Afinal de contas, e se o Governo levar a sua avante, vamos ter que nos despedir deste sítio, local de formação de muitas gerações. A quem mais vai custar, decerto, é aos alunos que ainda mal começaram a sua vida escolar e lá vão ter que andar de um lado ao outro, nas fantásticas estradas do nosso concelho, separados dos pais e da terra onde se sentem à vontade!! Enquanto isso não acontece, e esperamos que não chegue mesmo a acontecer, lá nos vão dando as suas novidades, as festas que realizam, os desenhos pra ilustrar os dias especiais… Enfim, como é bom ser criança!!

Multibanco...

Dinheiro... levantamentos, transferências, pagamentos de serviços, carregamentos de telemóveis, tudo isto são coisas que se podem fazer de modo prático num multibanco, mas para nós ilustres vizinhos do Poço Velho não é fácil… Isto porque na nossa terra pura e simplesmente não existe nenhuma destas práticas máquinas. Ouvimos aqui pelas sombras perto do Poço que será por não existirem clientes em número suficiente ou por causa da pequena quantidade de operações que iriam ser efectuadas. Ora, nós gostaríamos de saber quem foi o autor do célebre estudo de mercado. Depois de beber um bom púcaro de água fresca pus-me a pensar e lembrei-me que em muitos sítios o tão famoso multibanco não é mais que um “armário” que apenas necessita de um cabo para ligar á tomada mais próxima e de uma linha telefónica para as comunicações. E sabendo nós que no edifício do Centro “Cultural” existe uma sala enorme que reúne condições para a instalação de uma destas maquinetas, porque não a nossa Junta de Freguesia fazer, mais uma vez, pressão, lançando um desafio aos Senhores dos “Respeitáveis” Bancos que afirmam que somos pobres e não temos dinheiro para movimentar (apesar de serem eles próprios que nos cobram juros exorbitantes nos inevitáveis créditos que temos de subscrever se não queremos morar debaixo da ponte ou ir a pé para o trabalho) Então, colocavam uma máquina dentro da sala, nós aproveitávamos as horas que esta está aberta e movimentávamos as nossas parcas economias. Se acontecesse o que o estudo revela e os movimentos fossem escassos, não teriam de se deslocar muitas vezes para colocar mais dinheiro na máquina e a manutenção nesse caso até ficava mais em conta. Assim, esses Ricos Senhores matavam dois coelhos com apenas uma cajadada, provavam que tinham razão e livravam-se das queixas que todos nós fazemos quando vamos aos seus confortáveis balcões, ou então tinham de engolir o sapo e pensar em colocar uma com acesso para o exterior para estar disponível 24 horas para os pobres da nossa Aldeia. Nós aqui no Poço, sabemos que houve alguém que um dia tentou instalar uma destas máquinas, esse alguém fez o projecto, reuniu materiais mas quando estava a proceder á respectiva instalação eis que chegou a inspecção do trabalho e como a licença não estava em dia a obra foi embargada… esperemos que para próxima a coisa corra melhor e já agora que não seja Carnaval… e que a instalação vá muito além de uns humorísticos traços vermelhos no chão…

quinta-feira, 19 de julho de 2007

A aldeia prazenteira...

Pois é… a nossa simpática aldeia, perdida no Alentejo, sempre cativou gentes de fora! Lisboetas, Algarvios, Transmontanos, … e agora até estrangeiros! Já temos habitantes de outro país na nossa terrinha (na verdade, há já há algum tempo). E não é por necessidade, é mesmo porque gostam de cá estar. O que os cativou?! Não sabemos, mas temos a certeza que o nosso Poço Velho em muito contribuiu para isto. Quem conhece, sabe... P. S. – Em qualquer parte do mundo isto não é novidade, mas aqui, onde pouca coisa se passa é, e muito… acreditem!

terça-feira, 17 de julho de 2007

Baile no Salto

Apesar de ter sido impossível a presença quer da Moça da Bilha, quer a minha ( O Velho do Poço ), no Bailarico que ocorreu no Monte do Salto, pequena localidade da nossa Freguesia, houve alguém que seguiu o conselho da Moça da Bilha e enviou-nos uma imagem do acontecimento, se porventura alguém nela retratado se sentir incomodado com a publicação da mesma, basta avisar-nos que a mesma será imediatamente retirada do blog.
Bom passemos então ao que interessa, em primeiro lugar devemos dizer que muito nos apraz a Junta de Freguesia, ter organizado este evento e decidido dar maior valor e divertimento às zonas mais periféricas! O pessoal agradece e os caminhos difíceis tornam-se simples estradas para uma noite bem passada, e sim dizemos caminhos e estradas pois segundo nos contaram chegou gente da Freguesia, de Freguesias vizinhas e até de outros Concelhos. O Baile começou cedo, as gentes foram chegando e o Baile foi crescendo. O que é certo é que depois de muitas danças, muitas cervejas e alguns desacatos, o bailarico acabou tarde e as gentes saíram satisfeitas. Festas destas... O Poço, O Velho e a Moça gostam. Afinal... houve festa no monte!

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Aos amigos do Poço...

Obrigada a todos os que já nos deram opiniões e contribuíram com os seus comentários para o enriquecimento do nosso blog… Este pretende ser um espaço de discussão livre e todas as opiniões são importantes. É certo que o Poço Velho nos elegeu como seus porta-vozes, mas quatro olhos e muitos litros de água não são suficientes. Assim, queríamos pedir a todos vós, amigos deste espaço, que nos ajudassem a fazer dele um sitio de eleição… a todos os que tiverem algo para dizer, noticias para contar, novidades para dar, fotos para nos enviar (antigas, de eventos promovidos pela freguesia, acontecimentos locais, etc) façam-nos chegar essa informação através dos comentários ou do nosso e-mail que está sempre ao dispor… pocovelho@gmail.com

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Calor, Rede… mas não de sombra

Ah pois é… chegou o calor e o nosso Alentejo está tão quente que até a nossa agua que é tão fresca quase não consegue matar a sede a quem passa… E sabem quem por aqui passou? Uns tipos, que depois de beberem uns goles de água me disseram que estiveram a ligar a electricidade para a nossa famosa antena de comunicações que irá finalmente trazer a tão esperada “rede” para os telemóveis. Segundo eles a electricidade já está, só fica a faltar uns ditos aparelhometros que esses sim irão retransmitir a “rede” para nós todos. “Mais uns 15 dias e já deve estar a funcionar”, disse-me um deles. Bom! Ao menos esta “estrada” irá funcionar (supostamente), esperemos é que não acumule tantos buracos como aquela outra que nós percorremos todos os dias…

Nos bailaricos de Verão...

Ah pois é… meses de romarias e festas populares. Mas o que se passou este ano que o nosso digníssimo Poço Velho nem direito teve a um mastro?!?! Será que com o eminente arranjo da estrada e a perspectiva de encurtamento de distâncias para com as duas vilas se esqueceram que os habitantes da nossa bela localidade também merecem abanar o esqueleto e quebrar as noites de monotonia? Pois, não sabemos… e nem o Poço tem resposta… O que nos vale é que ainda tivemos tempo e paciência para aos solavancos e muitos pulos dar-mos uns saltinhos a Mértola, Castro Verde, e claro… aos bailaricos do Rolão e do Salto!